Parabéns a Rede Record por sua postura independente! Isso pode parecer uma contradição: esta emissora é criticada por ser de uma seita religiosa. (Uma vez Boris Cassoi disse que apenas não era o lobby dos bancos...) Entretanto percebe-se que a linha editorial pouco influi, ou parece ser menos severa.
Duas reportagens esse domingo chamaram minha atenção: uma sobre o PCC e outra sobre Hugo Chaves e Evo Morales.
A primeira rompeu o silêncio das emissoras a respeito da “facção criminosa”. Não sei bem o porque mas, se no início se dizia seu nome, aos poucos foi-se silenciando, caindo no abstrato. Será medo?
A Record não. Falou o nome e ainda entrevistou pertinentemente pessoas sobre as origens do dinheiro, etc.
A outra reportagem começou de modo não muito promissor. “O nacionalismo” era chamada a virada a esquerda da América Latina. Mas a reportagem foi atrás dos pobres da Venezuela, mostrou trabalhos de educação e saúde e – pasmem!- não deu a última palavra ao “jornalista” que dizia que nada ajudava o povo. Levando em conta a campanha do governo americano que chama de democracias “populistas” todas as esquerdas e diz continuamente que Hugo chaves é um tipo de “ditador”, isso soa como um foco de luz.
Nunca havia visto uma reportagem tão isenta sobre o tema. Chocou!
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