Copa, copa, copa!
É inevitável: o que Pedro Bial está fazendo na Alemanha? Parece que há 180 profissionais da Globo na Alemanha. O Fantástico foi um desfile de transmissões ao vivo da terra da lingüiça, com informações nem tanto relevantes: o que me interessa que Débora Kocher ajudou na computação gráfica (por sinal, sem graça) da rede pra Copa?
Que a transmissão terá uma qualidade X e Y mais avançada que o padrão? Uma fala dos jogadores ao descer do avião – em que Fátima Bernardes se transforma numa novata aos berros “pelo amor de deus, uma palavrinha!”- e os simpáticos atletas dizem, mais uma vez, “estamos preparados e achamos que tudo vai correr bem!”
Depois de ver o quarto dos jogadores- se tem geladeira e piscina- e de ver as áreas do hotel, além do cozinheiro, de saber o que os telespectadores pensam do jogo contra o time senhor dos anéis, de ver o documento de identidade de uma brasileira na Alemanha, de ouvir a opinião do especialista Bial sobre qual jogo será o pior, vejo uma pergunta: “Fátima, como você está se sentindo trabalhando nessa Copa?” “Me sinto ótima!”
Adoraria que pudéssemos pensar em algo como um campeonato mundial, onde seres humanos tentam ganhar, perdem ou ganham, e pudesse continuar levando minha vida nas outras 23hs.
É assim, quanto mais a mídia fala, mais a mídia acha que tem de falar. Mas, pelo jeito, com tanta cerveja precisando do meu interesse, terei de me acostumar com “O mundo em 1 minuto” e com transmissões ao vivo e dos “bastidores” doa caras tocando pandeiro (e, sim, tenho de ouvir o pai Nosso deles!) à 1h da madrugada (e a Copa nem começou).
Um comentário:
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