Doze chamas ao redor das doze ruínas, mil almas em cada uma.
- Quando enterrarão nossos ossos?, chora um homem.
Quando o mar dos mortos levanta, os deuses invisíveis silenciam.
Eles contam sobre as explosões. A menina sem dedos canta baixinho.
Sobreviventes atacam, a memória fabrica silêncio.
Grotesco colonial.
As ondas sustentam remessas de armas, o combustível no ar.
- Eles precisam de um reino forte na zona, um fantasma jovem diz.
A velha senhora conta dos milhares de mortos do começo.
- Nós sempre fomos sombras, eles nos chamam de baratas. A assembleia do norte decidiu, fomos expulsos, os vilarejos destruídos. Aqui viviam todos os povos. As escolas ensinam a odiar.
As doze chamas e as doze mil almas observam a estrela grande.
Sob os blocos de pedra, alguns não querem sair, algumas choram em silêncio.
As ondas sustentam remessas de armas, o combustível no ar.
- Eles precisam de um reino forte na zona, um fantasma jovem diz.
A velha senhora conta dos milhares de mortos do começo.
- Nós sempre fomos sombras, eles nos chamam de baratas. A assembleia do norte decidiu, fomos expulsos, os vilarejos destruídos. Aqui viviam todos os povos. As escolas ensinam a odiar.
As doze chamas e as doze mil almas observam a estrela grande.
Sob os blocos de pedra, alguns não querem sair, algumas choram em silêncio.
Os deuses invisíveis silenciam.
Abandono do mundo.
Abandono do mundo.
AJR
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