“Monocultura de eucalipto causa danos ambientais e sociais”, diz especialista
Segundo levantamento do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), o papel está entre os produtos mais nocivos e impactantes ao meio ambiente do mundo.
Por esta razão, nações desenvolvidas aproveitam-se da frágil legislação dos países pobres e instalam indústrias de beneficiamento de celulose em terras do Terceiro Mundo, como o Brasil.
Para impedir derrubada de matas nativas, o pinus e o eucalipto são usados como matérias primas da produção de papel branqueado. Ainda que haja consenso com relação à preservação da vegetação nativa, o reflorestamento é feito em sistema de monocultura. Segundo a consultora ambiental Lisa Gunn, o plantio exclusivo do eucalipto em grandes extensões de terras causa impactos sociais e ambientais, como pouca oferta de empregos e perda de biodiversidade.
Segundo a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), a monocultura do eucalipto consome água suficiente para afetar seriamente os recursos hídricos.
Apenas na região no norte do estado do Espírito Santo, onde o eucalipto foi introduzido na década de 60, mais de 130 córregos já secaram. Além disso, no estado a empresa como a Aracruz Celulose já se apropriou de mais de 10 mil hectares de terras indígenas e quilombolas, segundo denúncia da Fase.
De São Paulo, da Agência Notícias do Planalto,
Clara Meireles 13/04/06
http://www.noticiasdoplanalto.net/
Um comentário:
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