Antes eu fosse a pedra do rio que nunca
Que folhas soltas olham com desprezo...
Quem me der eu fosse a calma ovelha
Comendo alface na solidão terrena...
Quem dera eu fosse o negro inseto
Que entre água e céu coça sua antena...
Eu sou o ser que nunca dorme
E que rumina e molha sua pena...
Afonso Lima
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