Velha dama, dourada, poesia de
folhas secas nas calçadas de pedra
as nuvens sobre o lago, tic-tac
larga avenida onde punks tocam
Parangolé no bar, os grilos e as estrelas…
clientes antigos conversam no
sebo
Olhos que me assassinaram
Passear entre as árvores, na praça
pássaros que passarinham
ler jornal no café, na calçada
no centro, tomar sorvete no Mercado
os cristais e o sushi
até amanha se Deus quiser
Afonso Lima
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