se consolam uns aos outros
a cidade não tem tempo para crises metafísicas
nós estávamos nas ruas
batuque
gravata, sapato marrom
é o dia de ser pornográfico
como drummond
inteligente meu preto
sabe da minha fome
hoje, minha pele mastiga
seu prêmio no meu seio
a palavra secreta
molhados pelo cordão
meu preto de chapéu
mãe oxum mandou chover
a cidade despertou
preguiça na cama macia
meu preto deixa o livro
é na pele que se sabe o coração
Afonso Lima
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