o estranho se move sob o viaduto
o hálito impuro nas paredes
o impossível descanso da morbidez
o labirinto desfeito em linhas retas
poder delirante em ávidas metas
outra face talvez
apodrece o homem na multidão
o império bárbaro impõe seu guião
mas o poeta armado propõe outro lado
uma conversa e rompe-se o cerco
um chá quente e acolhimento
Afonso Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário