My3-II desceu primeiro no planeta desconhecido. Ela podia perceber M.V.2.M.D-I suando.
A Missão Liberdade estava preocupada com as formas de vida que poderiam existir ali.
Cristais de rocha brilhantes, uma névoa no chão de rochas prateadas, insetos com um zumbido desagradável.
My3-II e sua equipe avançaram por dentro de um bosque que parecia mais uma rede de seres interligados.
- Que nojo dessa gosma, dizia HCE 4.
Eles entraram numa caverna. A última mensagem falava que uma forma de vida inteligente devia habitar o local, pois uma IA podia ser vista.
Dez anos depois, HUK-7 descia no mesmo planeta. Um exército foi preparado. Nesse meio tempo, uma guerra começara na Terra e uma missão tripulada explodira no espaço. Nunca se pode voltar ao planeta, e, no Congresso, houve um debate sério sobre a necessidade de evitar novas missões.
HUK-7 trazia um especialista em vida alienígena, um especialista em inteligência artificial, diplomatas e telepatas.
A comoção durara muitos anos. Um trauma no expandir da democracia. Desde criança ouvira histórias sobre a missão desaparecida. Muitos pensavam que bactérias poderiam ter dizimado a tripulação, outros que poderiam ter sido aprisionados como animais. Ele desenhava no treinamento forças de ocupação que prenderiam os criminosos alienígenas e derrotariam forças imperiais.
Ao entrarem na caverna, ouviram o Concerto para Piano nº 14 de Mozart. HUK-7 reconheceu sua música favorita.
- Sejam bem-vindos seres do planeta Terra. Recebemos vocês há 1/3 de ano solar. Faremos a mesma pergunta que fizemos anos antes. Querem ver?
HUK-7 disse que não.
- Poderão ouvir então o que seus amigos deixaram como última mensagem. Essa é My3-II, capitã da nave 42.8 J.
- My3-II falando. Encontramos uma forma de vida artificial que pode mostrar a verdade.
Não restou nada de meus colegas. Eu os sufoquei com gás venenoso. Eu mesma cometerei suicídio em seguida. Quando eu descobri o que era a Missão Liberdade, resolvi acabar com ela.
My3-II estava ao lado dos seus colegas.
Afonso Lima
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