ninguém acreditava que a primavera
pelo sombrio inverno podia ser coberta
em tão rápido declínio
aquela democracia, construção e luta
sempre pelo medo e pelo império ameaçada
eles não respondem mais ao povo
a esperança se esconde como um sol cinzento
o pote se quebra
a criança se perde
o frio toma conta da floresta
o mundo cheio de perigos solidão recomendada
o poço escuro
o animal se debate
a raça imperial afia sua faca
sozinho, o soldado vai para o escritório
o ódio dominou os homens letrados
o que será de todos nós, viajante?
as unhas compridas de um animal
seus pés pretos de sujeira e barba grande
escravos e senhores, os demônios governam
você é muitos, sai da igreja para lugar nenhum
homem livre está calçado, escravo sem sapato
raça dominante servida por negros e imigrantes
só as vozes do inferno, liberdade acorrentada
um sono nos homens de bem - dizem
"ninguém deveria ser tributado contra sua vontade"
“o despotismo pode ser ser a única alternativa”
“o despotismo pode ser ser a única alternativa”
o plano de decadência
minha poesia frescor da montanha
reta como cimento, descrição do cinza, agora
dura na indignação - espadas, lama, caos e silêncio
dura na indignação - espadas, lama, caos e silêncio
aquela democracia, pássaro abatido
um corredor escuro, administração científica do trabalho
portos abertos, indústria morta, grão e fuzil
portos abertos, indústria morta, grão e fuzil
destruindo todos os sistemas
o homem comum é nosso tesouro
o homem comum é o melhor investimento
de todos a primavera
preparar o dia em que todos os seres florescem
o homem comum é nosso tesouro
o homem comum é o melhor investimento
de todos a primavera
preparar o dia em que todos os seres florescem
não queremos homens-fortes
queremos voz e movimento, ouvir cada história
despertar do pesadelo povo forte, povo belo
os erros, para um novo dia de luz, são a ponte
os erros, para um novo dia de luz, são a ponte
Afonso Junior Ferreira de Lima
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