Um marinheiro veneziano deixou rabiscado no navio seu poema:
O rei louco olha o horizonte
A tempestade, uma sombra
Chama os músicos e grita com os criados
Miro o fluxo das montanhas ao mar
Céus revoltos, cidade deserta
Caiu a bela muralha de Tiro
Os imperadores e servos como ilhéus
O rei louco chama seus filhos
A sombra, os governadores gritam
Chama o circo, bebe vinho novo
O poder absoluto do rei do mundo
A sombra da cidade brilhante
Cai Babilônia com vento de fogo
Não ajudem ao deus furioso reis
Só a onda observa as ruínas
Não resta nem coroa nem castelo
Abismo que engole Atlântida
Os impérios sob novos impérios
A Natureza com sua dança eterna
O sol nasce no horizonte
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