Quando a noite chegava no jardim, se acendiam as tochas. Dragões, sereias, Homens-Montanha. Dentro da vagina de pedra, as paredes luziam em rochas e conchas. O Inferno.
O sacerdote regava a Árvore do Bem e depois a Árvore do Mal e mostrava um galho que representava a madeira adorada pela Rainha, Árvore da Salvação, encontrada depois pela mãe de Imperador.
Em meio aos cânticos e taças, observam a água da fonte.
- Eles estão se manifestando com tochas. Acreditam que houve um roubo. Estão invadindo as salas oficiais, com espadas.
Os príncipes dourados haviam difundido sua fé. Os livros censurados, a fala do alto das sacadas - uma multidão dócil. Mas jovens marchavam com punhais, cada casa recebeu a visita de doutrinadores pregando a luta contra o mal.
Assassinos deviam entrar nas casas dos traidores. Tentar destruir os palácios com ajuda de seus guardas.
O sacerdote grita, as tochas se apagam, os cães ladram, todos saem para fora da casa torta.
A lua cheia ilumina os monstros. O portal se abriu.
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Afonso Jr. Lima
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