É uma pena que a formação de linhas editoriais duras estejam dando chance de que as asneiras e os fatos se misturem.
Vide o caso em que Franklin Martins, colunista da Globo, admirável por sua isenção, é alvo do cronista da Veja (graças a estes ataques, o contrato do promeiro não foi removado):
"O sr. Diogo Mainardi, em artigo intitulado “Jornalistas são brasileiros”, publicado na revista Veja de 16 de abril de 2006, acusou a mim e a outros profissionais de imprensa de sermos “moralmente frouxos” e de mantermos “relações promíscuas” com o poder político.
No meu caso, saiu-se com a estapafúrdia história de que eu teria uma cota pessoal de nomeações no serviço público. Nessa cota, estariam meu irmão, Victor Martins, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e minha mulher, Ivanisa. (...)
O sr. Mainardi, por exemplo, tem a prerrogativa de dizer as bobagens que lhe dão na telha, mas não pode ficar chateado se aparecer alguém em seguida dizendo que ele não passa de um bobo.
Pode pedir a deposição do presidente Lula, mas não pode ficar amuado se alguém, por isso, chamá-lo de golpista.
Pode dizer que o povo brasileiro é moralmente frouxo, mas não pode se magoar depois se alguém classificá-lo apenas como um tolo enfatuado.
Ou seja, o sr. Mainardi pode falar o que quiser, mas não pode querer impedir que os outros falem. "
http://franklinmartins.globo.com/franklinmartins/index.html
Franklin Martins:
cineastas, professores e jornalistas lançam manifesto em sua defesa
Por Pedro Venceslau/Redação Portal IMPRENSA
"EM DEFESA DE UM JORNALISMO
QUE LEVE À REFLEXÃO E NÃO AO ÓDIO E O RESSENTIMENTO -
À Central Globo de Jornalismo
Nós, abaixo- assinado, encaminhamos -- à Central Globo de Jornalismo -- nossos protesto e preocupação com a demissão do jornalista e comentarista político FRANKLIN MARTINS, um dos mais qualificados e respeitados profissionais do país.
Acusado levianamente por um articulista, cuja missão "do momento" parece ser unicamente agredir profissionais e intelectuais com relevantes serviços prestados ao aperfeiçoamento democrático do país, Martins não teve direito de resposta.
Esperamos que a Justiça obrigue o veículo a atender a este preceito básico do jornalismo: ouvir o contraditório.
A Rede Globo - que contava com Franklin Martins nas importantes funções de diretor da sucursal de Brasília, comentarista do "Jornal da Globo" (ele exerceu, por um período, a mesma função no Jornal Nacional), titular de programa semanal na Globo News (em companhia da também jornalista Cristiana Lobo) -- ao invés de defender o profissional, o demitiu.
Franklin Martins é um jornalista empenhado em levar seus espectadores/ouvintes (ele ainda exerce seu ofício na Rádio CBN) à reflexão.
Por isto, externamos neste abaixo-assinado nossa inconformidade com seu afastamento do telejornalismo da emissora. Para finalizar, desejamos ao repórter e comentarista político que continue exercitando -- nos espaços que lhe forem abertos, doravante, e que esperamos, sejam muitos -- o jornalismo que leva o leitor/telespectador/ouvinte à reflexão, ao raciocínio crítico.
E rejeitando a prática de um jornalismo que estimula os baixos sentimentos, o ódio e o ressentimento.
Veja a listaMaria do Rosario Caetano, jornalista da revista CinemaJosé Tavares de Barros - professor e doutorPaulo Rufino – cineasta Manfredo Caldas – documentaristaRomeu Di Cesar – roteiristaSuzana Lira – jornalistaMário Nascimento – diretor cinematrgográficoGustavo Soranz Gonçalves - professor universitárioCésar Cavalcanti – cineastaVânia Catani – produtora de cinemaMaria Lucia Alvez Ferreira - jornalista"
http://www.portalimprensa.com.br/
Mande críticas para o Jornal da Globo:
http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,2748,00.html
2 comentários:
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