As duas piores entrevistas da história
(uma delas, muito boa...)
O que leva alguém a iniciar uma entrevista dizendo “além de velho, punk e católico, como o senhor é descrito...” (sim! descrito pelo come-tudo-Murdoch - seria tanta a ingenuidade?), principalmente em se tratando do inacreditável crítico Terry Eagleton, uma das leituras contemporâneas mais intrincadas, lúcidas e abrangentes - Harold Bloom diria, muitas vezes, depois de Shakespeare!
Por que começar com a petulância sofisticada do “centro” na moda no estilo “já que o marxismo é uma piada, vamos entrevistar esse marxista”... e continuar com “o senhor disse que o futebol era o novo ópio do povo, já que está no Brasil”...
E, evidentemente, na continuação, poderia ter evitado o que soou como ironia batida sobre a "fé no marxismo", e ficado sem a merecida "o que você chama de fé... primeiro, todo mundo tem fé em alguma coisa." ("Ah, sim foi nessa fé que eu falei...")
E o que leva alguém a tratar Madonna com superioridade como alguém que "escolheu seu primeiro nome" e “concedeu ao marketing (sic)”?
Uma produção canhestra que nunca fez Vogue, claro... (ou sim!)
Bem, a eleita maior bizarrice do nosso mundo midial... Histórico...
Nenhum comentário:
Postar um comentário