Colonial
Doce mar, gente do pátrio Rio assim
na vida tão encurralado talvez
num bar com amigos atacado onde
vemos ninfas cantar, pastar o gado
não nos amorne o esquecimento frio
nos cale também o gás sombrio
com tanto medo do próprio Estado
morrer em casa ainda é vida
na janela sentir o estouro
no tiro livre do vasto campo
abatida rezar pra não ter sangue
no couro a injustiça é chama que não
cicatriza tudo indo bem, e ainda manda
o ouro
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