sempre pode ser outro
o viajante que se perde
na luz
a beleza inútil do jarro de metal
batalha de crianças
fantasia necessária
louco em marcha
imaginando um caminho
o céu é transformação
o que a china sabe no sol?
o que o grego sente ao fechar
os olhos?
sempre pode ser outro
a hybris de não voar
punição pelo sofisma
porque o lógos é respiração
exercitar alternativas
ninguém sabe como será
revolução
o poema como ferramenta
política
estudo do tumulto
areté do ouro falso
analítica do sonho
a ficção da folha em detalhe
o infinito é grande demais
a falta que alimenta
o mundo
sempre pode ser outro
outros modos de vida
louvado seja o dragão
que a realidade é inacabada
o erro das coisas ainda não nascidas
Afonso Lima
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