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sexta-feira, abril 05, 2019

"Inimigos do Estado"

O Comitê para Reforma do Judiciário afirma que serão permitidos apenas 25 golpes de vara no interrogado. 

A menina Emma desenha à beira do rio.

Camisas-pardas foram mortos pela polícia numa marcha em um bairro de maioria comunista. 

Seu pai, arquiteto, manteve a prosperidade enquanto os trabalhadores era sufocados pelos efeitos da guerra.

Quatro jovens comunistas são acusados de assassinar os militantes, planejar uma onda de terror com envenenamento em massa e sequestros. 

Na universidade, Emma se coloca entre os jovens fanáticos e alunos judeus ameaçados.

O advogado dos jovens pede clemência alegando subversão da lei, e o juiz afirma que a execução seria um aviso aos rebeldes resistentes. 

O novo líder fala em "sub-alemães" no dia da posse. Alunos queimam livros considerados subversivos.

Após o incêndio do Parlamento, prisões sem julgamento seriam aprovadas. 

Missão: descobrir planos de rearmamento do regime. Na clandestinidade, ela trabalha com crianças.

Líderes comunistas são obrigados a assistir a degola com machado. Os quatro jovens gritam palavras de ordem e lutam com os carrascos. 

Protestos em toda a Europa por causa de sua prisão. Acusada de crime contra a Constituição e planejamento conspiratório, Emma morre sob o machado.

"Os degenerados hereditários, os criminosos de rua, o ladrão habitual, serão encarcerados permanentemente por serem párias da raça". 

Afonso Lima

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