Páginas

Ajude a manter esse blog

domingo, setembro 27, 2020

Live: Judith Butler e a Teoria Queer

 


Dramaturgia - Coleção W Benjamin

 Coleção W Benjamin - 2013

(Baseado em relato de Hannah Arendt) 

O dizer e o ser na epistemologia grega - Mestrado em Filosofia (2002)

Afonso Junior Ferreira de Lima

Michel Foucault: A morte do sujeito e a arbitrariedade do saber como condição ética; 2002; 418 f; Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; Orientador: Pergentino Stefano Pivatto;

 O dizer e o ser na epistemologia grega 


Ciência, verdade, poder: um diálogo com Michael Foucault - Mestrado em Filosofia (2002)

 Afonso Junior Ferreira de Lima

Michel Foucault: A morte do sujeito e a arbitrariedade do saber como condição ética; 2002; 418 f; Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; Orientador: Pergentino Stefano Pivatto;

  

Volume 1 – Cap. 3

Ciência, verdade, poder: um diálogo com Michael Foucault 

Foucault contra o humanismo - Mestrado em Filosofia (2002)

 Afonso Junior Ferreira de Lima

Michel Foucault: A morte do sujeito e a arbitrariedade do saber como condição ética; 2002; 418 f; Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; Orientador: Pergentino Stefano Pivatto;

Foucault contra o humanismo - vol. 1 - Cap. 2 


quarta-feira, setembro 23, 2020

Palavra

A palavra mente

o discurso abuso 

vergonhosamente

a palavra gira

a hieraquia 


Em melhores dias

palavra linda

que carrega água 

ainda que espelho

do espelho, cantada

quanta coisa puxa

de ser gente e soltar a mente

combinar o real 

com ela desfaço (a machado)

me acho, louvada seja

porque entrega

palavra é carta 

não palavra é fatal

palavra amiga 

nunca uma só

meu cipó de ser junto

para ser singular e 

inegual 


Afonso Jr. 

terça-feira, setembro 22, 2020

O filho de Sei

Um quarto com paredes de papel pintado com pinheiros e flores vermelhas. O vento traz o perfume das cerejeias em flor, o som do rio correndo próximo. A luz da lua entra através das cortinas de tecido azul translúcido e ilumina as almofadas coloridas ao redor do leito de Sei. Ela está sentada no chão, escrevendo poemas na sua mesa baixa, ao lado da lamparina à óleo. Ouve os grilos da noite e isso lhe traz uma alegria sutil. Ouve um barulho como se alguém tivesse pisado no degrau da entrada, depois pensa ter se enganado. Sei sente seus longos e negros cabelos arrepiarem-se, mas decide controlar seu coração. Vemos a sombra de um ser que caminha com dificuldade, longos dedos de ossos que abrem a cortina azul. A cabeça alaranjada de um morto, a mandíbula e o alto do crânio de um laranja mais forte, como vários tons de carne podre, o branco dos olhos com nervuras vermelhas, órbitas negras. Um vapor fétido toma o lugar do aroma das cerejeiras.

O filho do demônio é um senhor cruel. 
Os demônios estão com ele nas batalhas. 

Afonso Lima 


domingo, setembro 20, 2020

O despertar

O quarto meu. A casa com a qual viajo pelo universo. 

Ninguém sabia que - quando o Senhor falou as palavras que despertaram o pobre Lázaro - João as havia anotado. 

E João as escondeu da melhor forma possível, dentro de um pergaminho. 

E eu descobri a verdade. Eu criei meu grupo de Amazonas. 

E, agora que meu quarto está em chamas, eu consegui usar o que sei. 

Elas recitam os versos sagrados. 

As ruínas dos templos queimam ao lado dos ossos dos animais. 

As covas se movem, tantos buracos com cruzes agora vivos. 

E eles saíram na noite maldita para visitar seus queridos. Eles entraram nas casas e comeram o que havia na geladeia.

Eles comeram os gatos e os cachorros. 

Eles seguiram até encontrar os pastores com as Bíblias abertas, os vereadores nos prostíbulos. 

Eles acenderam o fogo com os corações ainda frescos. 

Quero um futuro para minha casa. O próprio inferno abriu sua boca, porque os demônios gostam da luta, e não do silêncio. 

Eu despertei 140 mil que dormiam, eles ouviram os gritos das Amazonas que voavam sobre a fumaça. 

Agora, elas avançam para o Palácio com as vísceras na ponta das lanças. 

*

Afonso Lima


sábado, setembro 19, 2020

sexta-feira, setembro 04, 2020

quinta-feira, setembro 03, 2020