Por
que a periferia vota em Bolsonaro?
Os
5 grandes motivos
Por Lennon - União da
Juventude Brasileira
Após variados diálogos
com diferentes pessoas da periferia paulista, cheguei aos cinco
grandes motivos que levam grande parte dos eleitores periféricos
votarem em Bolsonaro.
O PRIMEIRO GRANDE
MOTIVO - O ANTIPETISMO
O Antipetismo foi
fomentado pela Tradicional Grande Mídia Nacional. A mídia vendeu a
ideia do PT como inimigo do Brasil e o povo, buscando respostas para
a crise que estamos vivenciando atualmente, comprou está ideia.
Seguindo essa linha de raciocínio, o eleitorado periférico quer eleger qualquer um que não seja o PT.
É nesse cenário que surge Jair Bolsonaro: “O Salvador da Pátria!”, apresentando soluções mágicas e contraditórias para os desafios enfrentados na periferia. Com uma linguagem que conversa diretamente com o homem comum, de igual para igual.
É nesse cenário que surge Jair Bolsonaro: “O Salvador da Pátria!”, apresentando soluções mágicas e contraditórias para os desafios enfrentados na periferia. Com uma linguagem que conversa diretamente com o homem comum, de igual para igual.
O SEGUNDO GRANDE MOTIVO
- RENOVAÇÃO POLÍTICA
O povo tem um forte
desejo de renovação política, querem novos rostos. O
questionamento que faço é: Vale uma renovação a qualquer custo?
Que sejamos cautelosos e pensemos qual tipo de renovação queremos.
O TERCEIRO GRANDE
MOTIVO - A PERIFERIA ESTÁ ABANDONADA A PRÓPRIA SORTE
O abandono por parte do
poder público para com a população periférica, gerando o alto
índice de violência: assaltos, estupros, latrocínios e
assassinatos faz povo o clamar por mais segurança. Nesse sentido,
Bolsonaro dá uma resposta para a demanda da população periférica
por segurança, mesmo que seja uma proposta questionável, ele
enxergou esta demanda.
O homem comum trabalhador da periferia está cansado de ser assaltado e ver pessoas morrerem por causa de um celular, não se tem justiça na periferia. Já que o Estado não provém políticas de segurança pública capazes de conter a violência urbana (que também já chegou no campo), Bolsonaro vende a ideia de que o cidadão deve ser responsável por sua própria segurança através da flexibilização do Estatuto do Desarmamento e o acesso facilitado a armas de fogo. Ainda no ramo da Segurança Pública, Justiça e Cidadania o trabalhador homem comum da periferia se pergunta: “Cadê os Direitos Humanos quando um pai de família é morto num latrocínio?”
O homem comum trabalhador da periferia está cansado de ser assaltado e ver pessoas morrerem por causa de um celular, não se tem justiça na periferia. Já que o Estado não provém políticas de segurança pública capazes de conter a violência urbana (que também já chegou no campo), Bolsonaro vende a ideia de que o cidadão deve ser responsável por sua própria segurança através da flexibilização do Estatuto do Desarmamento e o acesso facilitado a armas de fogo. Ainda no ramo da Segurança Pública, Justiça e Cidadania o trabalhador homem comum da periferia se pergunta: “Cadê os Direitos Humanos quando um pai de família é morto num latrocínio?”
O QUARTO GRANDE MOTIVO
- A POPULARIZAÇÃO DA TECNOLOGIA, INTERNET E REDES SOCIAIS X O
FENÔMENO DAS FAKENEWS (NOTÍCIAS FALSAS)
Hoje qualquer pessoa
pode mandar e enviar mensagens instantâneas via WhatsApp, inclusive
pessoas com baixo nível de instrução escolar e não letradas, pois
além da possibilidade de se comunicar via mensagens de texto, temos
a possibilidade de enviar vídeos, áudios e imagens. Por outro lado,
grande parte das pessoas ainda não tem maturidade para lidar com
notícias falsas na internet e nas redes sociais. Essa combinação
de fatores provoca a disseminação de notícias falsas de forma
muito rápida.
O QUINTO GRANDE MOTIVO
- A DESIGUALDADE SOCIAL E O AVANÇO DO NEOPENTECOSTALISMO NA
PERIFERIA
Sabe-se que a vida na
periferia não é fácil, as pessoas aqui tem um histórico de muitas
violações de direitos básicos. Estabelecendo assim os principais
desafios da população periférica: desemprego; baixa qualidade do
ensino público; o aguardo durante muito tempo nas longas filas para
fazer exames, marcar consultas, fazer procedimentos cirúrgicos e a
falta de medicamentos na rede pública de saúde; a miséria que leva
a fome; subemprego e baixo salário; Os altos preços: nas contas de
luz, água e aluguel, gás de cozinha, combustível, dos itens da
cesta básica.
Além da violência que nos assombra e e sangra a periferia! É diante destes desafios que têm crescido o neopentecostalismo que se apresenta como solução para todos os males, apresentam a teologia da prosperidade e e trazem em seu discurso a preconização de valores morais rígidos contra as outras formas de ver e pensar o mundo.
Acabam por estimular as pessoas da periferia se a fecharem e tornarem-se fascistas, com valores antidemocráticos e imperialistas. Guiados pelo discurso neopentecostalista, enxergam em Bolsonaro o salvador da tradicional família brasileira, da moral e dos bons costumes. Se estabelece aqui uma dificuldade de aceitar as diversas formas de ser e estar no mundo.
Além da violência que nos assombra e e sangra a periferia! É diante destes desafios que têm crescido o neopentecostalismo que se apresenta como solução para todos os males, apresentam a teologia da prosperidade e e trazem em seu discurso a preconização de valores morais rígidos contra as outras formas de ver e pensar o mundo.
Acabam por estimular as pessoas da periferia se a fecharem e tornarem-se fascistas, com valores antidemocráticos e imperialistas. Guiados pelo discurso neopentecostalista, enxergam em Bolsonaro o salvador da tradicional família brasileira, da moral e dos bons costumes. Se estabelece aqui uma dificuldade de aceitar as diversas formas de ser e estar no mundo.
Concluindo, analisando
o cenário da atual conjuntura social periférica percebe o quanto o
momento é propício para o crescimento desenfreado da extrema
direita nas periferias.
São Paulo, 23 de outubro de 2018.
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