(...)
Chegaram a uma alta porta feita de cristal. Ao redor da porta, duas colunas de água giravam subindo até o céu.
A porta se abriu. Após um lindo piso de mármore branco, abrira-se uma espécie de vale verdejante, com imensas árvores arredondadas de folhas tripartidas, amarelas, e altos ‘pinheiros de sangue” com o tronco torcido e rubro. Lagos, cascatas e riachos adornavam toda a paisagem. Mas a paisagem não era apenas de pedras, árvores e água. Flutuando no ar haviam placas de cristal e madeira, que elevadas no ar, formavam lindas casas e ambientes de trabalho. Também algumas dessas placas flutuavam no ar e montavam caminhos e escadas a medida que o povo caminhava. De repente, algumas casas mudavam suas paredes e reordenavam os cômodos de acordo com a necessidade. Além disso, algumas casas abriam suas paredes (sempre haviam muitas janelas e varandas lindas), e seus moradores dormiam olhando a natureza.
Há medida que Andren, Perseu e Topos caminhavam, as placas iam se movendo e lhes conduzindo a um local ignorado.
- Aqui o povo é poderoso, apesar de ser um tipo humano. Controlam quase tudo com a telepatia.
(continua...)
Afonso Junior Ferreira de Lima
Porto Alegre, 2005
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