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domingo, maio 08, 2011

A CAIXA


A TV é uma caixinha-de-surpresas, as mesmas.
Ana Maria Braga pergunta a um jornalista da casa por que afinal Bin Laden é tão perverso. Ele responde que é filho de uma mulher secundária! (A famosa “teoria do patinho de borracha”.) Nada mais cansativo do que não pesquisar a racionalidade (mesmo doentia) do outro.

A mesma coisa vejo em relação ao Holocausto quando, ao invés de se pesquisar a questão evolucionista distorcida, a constrangedora eugenia disseminada e o sentimento de “superioridade” de um modelo de vida (americano, alemão, sueco...), e, portanto, nossa semelhança com essa “ciência” e essa normatização, se justifica tudo por um “ele era louco” ou “era contra o ideal de justiça judaico” (Robert Wistrich – “A marca registrada da vocação singular do povo judeu no conjunto das nações da Terra”.)

No SP TV, entrevistam o presidente do metrô (depois da lavada da série de Record sobre o tema) e perguntam por que o metrô do México tem 200 km e o nosso 60, se começaram na mesma época. “Aqui não tem dinheiro federal” – reponde. E fim de papo.

Ah, tá, o Lula deu 2 bilhões pro rodoanel e não quer o metrô? Capacidade de 3 milhões para 19 milhões de habitantes tem alguma explicação? Com 63% do PIB nacional? Fora o caso de que nas creches, por exemplo, o Estado deixa de solicitar a verba federal disponível, um caos. (Não fica parecendo que quem não tem carro não merece o gasto?)
Sem contar a chamada do Jornal Nacional: “Nova forma de calcular a miséria no Brasil”. O Jornal da Band deu: “Governo cria programa para tirar 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema”.

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