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segunda-feira, agosto 08, 2016

paz

no meio do caminho
esqueci quem sou
as coisas, eu aperto pause
não quero afirmar nada um momento
minha pátria não tem fronteiras
saúdo a rosa de luxo a rosa japonesa
a rosa caída e morta
analiso o tempo escondo o vento
eu, marcado de Minuano
(cavalo branco da fazenda)
esqueço de querer
parnasiano educado por pedra celebro o pequeno que sou
barco e tão parte desse mar
enquanto os humanos quimicamente alterados
aceleram programas insaciáveis
paz com doidas flores na cabeça venero
panfletos de uma manhã sem galo solitário
2 x gauche
meu sucesso é o prazer
nadador de linhas curvas e poema sujo minha jangada
é lua cheia
minha pátria não tem fronteiras


Afonso Lima



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